Robert Enke um campeão que foi nosso
24/8/1977 - 10/11/2009
A notícia seca e dura é que Robert Enke, antigo guarda redes do Benfica, morreu ontem, atingido por um comboio nos arredores de Hanôver, Alemanha.
Era um jovem, de 32 anos de idade, que terá procurado o seu fim com um acto de desespero.
Brutal.
Com tanta gente à sua volta, um ídolo dentro e fora dos estádios, caminha só para à morte no princípio da noite de 10 de Novembro.
As imagens da televisão mostraram adeptos do “Hannover 96” chorando a sua perda e recordando o homem e o atleta.
O homem que era um activista na defesa dos direitos dos animais, culto, que ia com frequência ao teatro e lia muito.
O atleta que era um guarda redes extraordinário e com hipóteses de ser o titular da sua selecção no próximo Campeonato do Mundo, a disputar na África do Sul.
Um acto de desespero não é explicável. E tem uma grande componente de solidão e dor, que não se partilha com ninguém.
Recordo alguém que na casa mortuária do cemitério de Alcobaça bateu violentamente com os punhos no caixão de um amigo, gritando porque é que ele não lhe tinha dito que estava em desespero.
Mas os actos de desesperos são isso mesmo. Angústia, silêncio, desesperança.
Robert Enke passou por Portugal e pelo Benfica no período compreendido entre 1999 e 2002.
Um puto a defender uma baliza enorme. Uma baliza que, em cada jogo, tem (tinha) a “vê-la” e a “ouvi-la” milhões de olhos e ouvidos. Toda a nação benfiquista
«Bitola mais alta não havia, e Robert superou-a apesar de ter apenas 22 anos de idade na altura».
Conseguiu que a baliza do Benfica mantivesse o nível de qualidade a que Preud'Homme tinha anteriormente habituado os adeptos do glorioso.
À distância no tempo mais que as defesas a “doer” recordo os seus aquecimentos antes dos jogos.
Enke tinha uma estampa de atleta extraordinária.
Quando se dirigia para a baliza era aplaudido com paixão. Delirantemente.
A nação benfiquista adorava-o.
E, obviamente, quem gostava de futebol. Independentemente de cores clubistas.
Eu ,que tenho costela benfiquista, recordo saudade e admiração o “velho” Damas, do Sporting.
Também como atleta e como homem. Porque é difícil dissociar as duas coisas.
Robert Enke
24/8/1977 - 10/11/2009
Os campeões não morrem.
Até sempre Grande Robert Enke.
JERO
24/8/1977 - 10/11/2009
A notícia seca e dura é que Robert Enke, antigo guarda redes do Benfica, morreu ontem, atingido por um comboio nos arredores de Hanôver, Alemanha.
Era um jovem, de 32 anos de idade, que terá procurado o seu fim com um acto de desespero.
Brutal.
Com tanta gente à sua volta, um ídolo dentro e fora dos estádios, caminha só para à morte no princípio da noite de 10 de Novembro.
As imagens da televisão mostraram adeptos do “Hannover 96” chorando a sua perda e recordando o homem e o atleta.
O homem que era um activista na defesa dos direitos dos animais, culto, que ia com frequência ao teatro e lia muito.
O atleta que era um guarda redes extraordinário e com hipóteses de ser o titular da sua selecção no próximo Campeonato do Mundo, a disputar na África do Sul.
Um acto de desespero não é explicável. E tem uma grande componente de solidão e dor, que não se partilha com ninguém.
Recordo alguém que na casa mortuária do cemitério de Alcobaça bateu violentamente com os punhos no caixão de um amigo, gritando porque é que ele não lhe tinha dito que estava em desespero.
Mas os actos de desesperos são isso mesmo. Angústia, silêncio, desesperança.
Robert Enke passou por Portugal e pelo Benfica no período compreendido entre 1999 e 2002.
Um puto a defender uma baliza enorme. Uma baliza que, em cada jogo, tem (tinha) a “vê-la” e a “ouvi-la” milhões de olhos e ouvidos. Toda a nação benfiquista
«Bitola mais alta não havia, e Robert superou-a apesar de ter apenas 22 anos de idade na altura».
Conseguiu que a baliza do Benfica mantivesse o nível de qualidade a que Preud'Homme tinha anteriormente habituado os adeptos do glorioso.
À distância no tempo mais que as defesas a “doer” recordo os seus aquecimentos antes dos jogos.
Enke tinha uma estampa de atleta extraordinária.
Quando se dirigia para a baliza era aplaudido com paixão. Delirantemente.
A nação benfiquista adorava-o.
E, obviamente, quem gostava de futebol. Independentemente de cores clubistas.
Eu ,que tenho costela benfiquista, recordo saudade e admiração o “velho” Damas, do Sporting.
Também como atleta e como homem. Porque é difícil dissociar as duas coisas.
Robert Enke
24/8/1977 - 10/11/2009
Os campeões não morrem.
Até sempre Grande Robert Enke.
JERO
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