Deixa-me escrever-te um poema,
Que tenha por tema
A liberdade.
Porque sabes,
Eu sou livre e sou alegre,
Sou teimoso, obstinado,
Corajoso, apaixonado,
Defeituoso e sem jeito,
Mas trago dentro do peito
Esta minha liberdade.
Que é cantar, como os cantores,
Sem jamais saber cantar,
Escrever como os escritores,
Sem nunca saber escrever,
Ensinar como os Doutores,
Sem nunca ter de aprender,
Fugir e ser soldado,
Apenas porque se quer,
Olhar e ser olhado,
Sempre que a gente quiser,
Ser homem e ser mulher,
Sem nunca estar acabado,
Partir pelo mundo fora,
Sem nunca daqui ter saído,
Ter saudades de partir,
Sem nunca aqui ter chegado,
Passar uma vida a rir,
Sem ter razões para ter rido,
Olhar para o mundo
E dizer:
Esta é a minha vontade,
O meu voto mais profundo,
O meu hino
À liberdade...
Monte Real, 7 de Abril de 2010
Joaquim Mexia Alves
61 anos depois de 7 de Abril 1949
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Que boito! É este hino
ResponderEliminarEscrito em forma de poema
Com a liberdade eu atino
Quem não a tem, sofre pena
Liberdade, linda, bela
Que devemos preservar
Quando ficamos sem ela
É que apetece chorar
Quanta gente nunca a viu
Porque vive em ditadura
Nem tão pouco a sentiu
Se a democracia é dura.
meu caro amigo Jero
ResponderEliminarQue dizer-te, para além de um muito sincero obrigado, pela tua companhia no dia 6!
Um abraço muito amigo do
Joaquim Mexia Alves