segunda-feira, 5 de abril de 2010

M225-DEPRESSÃO ..CALHA A TODOS!


Depressão: identifique os sinais

Porque podem passar despercebidos se não estiver atento. Um quarto dos portugueses sofre desta doença em silêncio.

Sentirmos-nos tristes de vez em quando é perfeitamente normal, mas quando os sentimentos de vazio e desespero nos invadem e parecem não desaparecer, então o mais certo é tratar-se de umadepressão.

Mais do que uma melancolia ocasional, a depressão dificulta a possibilidade de aproveitar o lado bom da vida. Há uma perda de interesse pelas actividades do quotidiano como sair com amigos ou ocupar os tempos livres. A pessoa sente-se sempre cansada e conseguir ultrapassar os contratempos do dia-a-dia pode ser algo extenuante.

Por outro lado, quem está deprimido sente, sobretudo, falta de vontade e esperança. Mas com a ajuda de profissionais e, claro, da família e do amigos é sempre possível ultrapassar o problema. E o primeiro passo é saber reconhecer os sinais.

Se está preocupado com o humor dos seus pais ou de algum outro familiares esteja atento às seguintes mudanças de comportamento:

Passo 1 – Confirme se conseguem ou não apreciar as coisas que sempre apreciaram;

Passo 2 – Procure outros sinais de depressão menos evidentes, tais como comer demais ou de menos, dormir demais ou de menos ou até mudanças de humor repentinas, nada habituais na pessoa;

Passo 3 – Tente acompanhar o familiar a uma consulta de check-up para discutir os sintomas;

Passo 4 – É importante que tenha consciência de que a depressão em seniores tende a ser negligenciada e não tratada. Não hesite em mencionar os sintomas ao médico;

Passo 5 – Esteja atento à qualidade de vida dos seus pais. A depressão pode ser tratada com sucesso através de medicação e terapia, garantindo-lhes a possibilidade de recuperarem a qualidade de vida perdida.

Não ignore os sintomas da doença que, se não for tratada, pode despoletar comportamentos suicidas. E esteja preparado para uma eventual resistência da parte deles em receberem tratamento. Um quarto dos portugueses sofre desta doença e, geralmente, em silêncio.

Fonte:
Joana Guimarães

agingparents.com

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