Família vs. Tecnologia
Os mais novos vivem ligados às consolas, ao computadores e aos telemóveis.
Saiba de que forma pode combater o fosso intergeracional.
Os relacionamentos familiares têm sofrido grandes alterações, estando cada vez mais frágeis e muito devido à evolução tecnológica e social que leva os pais e os avós a quererem compensar a falta de tempo para os mais novos com consolas, computadores, telemóveis, etc.
Os relacionamentos familiares têm sofrido grandes alterações, estando cada vez mais frágeis e muito devido à evolução tecnológica e social que leva os pais e os avós a quererem compensar a falta de tempo para os mais novos com consolas, computadores, telemóveis, etc.
Por outro lado, a mobilidade social é também um forte contributo para o afastamento (e até mesmo desaparecimento) dos laços familiares.
Então, o que fazer para combater este fosso intergeracional?
Manter o contacto
Apesar de terem sido substituídas, na maioria dos casos, por emails, as cartas continuam a ser um dos meios de comunicação de eleição do mais novos.
Por isso, para quem está longe (ou até mesmo perto mas não consegue fazer tantas visitas quanto as que gostaria) nada como enviar cartas com alguma regularidade para manter o contacto.
E, já agora, porque não partilhar vivências passadas e presentes?
As cartas podem ser uma excelente oportunidade para partilhar histórias da juventude e, se forem divididas em episódios, conseguem manter o interesse e ansiedade dos mais novos.
É importante também que se peça por uma carta de resposta.
Afinal, a comunicação deve ser bilateral para ser eficaz.
Melhorar as conversas telefónicas
O comum, quando se telefona para um filho ou neto, é perguntar como está, o que tem feito, como vai a escola ou trabalho e pouco mais.
Para reforçar os laços com o familiar é importante que haja uma partilha entre os dois.
Quando telefonar experimente falar sobre:
- a história do seu melhor amigo da adolescência;
- o seu jogo favorito quando era mais novo (berlindes, futebol, peão, elástico, pregos);
- o seu antigo bairro ou cidade;
- a sua escola e amigos;
- as suas actividades extra-curriculares (bandas ou coros a que pertenceu, desportos que praticava, etc.)
- os disparates/asneiras que fez;- e muito mais.
Apesar das crianças, adolescentes ou jovens adultos nem sempre iniciarem este tipo de conversas, não significa que não queiram ouvir as histórias da juventude dos pais, tios ou avós.
E, quando ouvem uma história, a tendência é querer retribuir com outra. Os laços são fortalecidos e consolidados.
Por isso, se pensa que ao oferecer o presente que ele tanto quer está a reforçar a sua ligação familiar, engana-se.
Opte antes por se aproximar através da amizade.
Joana Guimarães
2010-05-13
Fonte: www.eldr.com
Fonte: www.eldr.com
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