AMOLADOR DE
FACAS E TESOURAS
À distância no tempo recordo o som da
“gaita do amolador” e “vejo” o homem e a sua bicicleta a descer a minha rua.
Associo ainda a esta memória a
chegada do Inverno pois além de amolarem facas e tesouras consertavam chapéus
de chuva.
E, quando havia clientes para tal, punham agrafes em pratos e
alguidares.
Em meados da década de sessenta - depois de se fazerem ouvir - paravam para
trabalhar junto à esquina do Cinema de Alcobaça, na Rua Afonso de Albuquerque.
Eram dois homens relativamente novos,
originários de Valado de Frades.
O da fotografia – que consegui mais uma vez
graças ao espólio fotográfico da “Taverna do Capador” – e um outro bastante
mais alto.
Nomes ?
Apesar de muitas tentativas não o
consegui. Talvez algum leitor se lembre e me dê uma ajuda.
É uma profissão que se tem vindo a
perder ao longo dos tempos.
Mas perdura a memória do som das suas
“gaitas de amoladores”:
"FFFIUUUUUUUUUUIIIII.... FFFIIIIIUUUIIUUUU!"
"É o amolador! Afia facas
e tesouras e concerta sombrinhas!"
JERO
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