Se temos uma dívida colossal porque não chamar de colossais os tomates do senhor Manuel Marques !?
Se uma fotografia vale mais do que mil palavras…
bla…bla..bla…bla
A partir daqui e depois da foto já não há que fazer que leituras brejeiras destes tomates que não tem nada a ver com outros que ,em situações mais delicadas ,chamamos de testículos….
Feitos estes imprescindíveis esclarecimentos vamos passar à autêntica, verdadeira e incontornável história do senhor Manel que desde há 40 anos planta tomates “coração de boi”.
Com o tempo aperfeiçoou o momento e a forma de os “capar” e os resultados estão à vista. Os tomates de 2011 estão colossais!
Emigrou novo para França e trabalhou no duro 40 anos na ELFF, onde foi agente de produção química.
Normalmente vinha uma vez por ano fazer um mês de férias a Portugal e nos anos 70 passou por Alcobaça.
Passou e apaixonou-se pela nossa terra.
De tal maneira que quando há cerca de 10 anos regressou de França, comprou casa e fixou-se desde então na nossa região. Vive a poucos Kms.de Alcobaça no lugar de Lagoa do Cão.
Junto da sua casa na Rua José Coelho Pavoeiro, com vista privilegiada para a Serra dos Candeeiros, tem um amplo terreno com jardim, árvores de fruta e uma horta, que mostra aos visitantes com particular orgulho. É aí, nas traseiras da sua casa de habitação, que crescem os seus tomates.
Desde há 40 anos que cultiva esta espécie que neste ano atingiu tamanhos nunca vistos. É caso para dizer que quem destes tomates não sabe o que é crise…
E qual o segredo ?
O “senhor Manel”explica:
quando estão ainda em flor, nos cachos, há que “capá-los”…
E o que é isso?
Corta-se o botão da flor e deixa-se a haste do meio.
Depois é vê-los crescer…crescer…crescer !
Vimos diversos cachos.
De 5 e 6 tomates gigantes com pesos que, por cacho, atingem 6 ou 7 quilos !
Manuel Marque reconhece, sem esforço, que a sua escolha de há 10 anos atrás foi acertada e que vive nos arredores do Paraíso…
À Lagoa do Cão…
JERO
Os meus parabéns ao Sr. Manel pela sua tomatada. Fiquei preocupado quando referiu que os capava para os fazer crescer, mas fiquei mais descansado quando vi que afinal ele lhes deixa a haste do meio...
ResponderEliminarAb. Miguel Pessoa
Por dificuldade na inserção do seu texto, envio a seu pedido este comentário:
ResponderEliminarComentário brilhante o do meu antecessor, que desfazendo qualquer dúvida no que diz respeito à haste tomatal, afirma peremptoriamente que a referida haste do meio não é beliscada pela operação de " capadura " e ali se conserva firme e hirta, como diria mestre Alexandrino!
Entendi, com a melhor das intenções, fazer um pequeno reparo ao articulista JERO que afirma no seu artigo " É aí, nas traseiras...que crescem os seus tomates" (sic).
Ó senhor jornalista, então...
Liberdade de imprensa, vá que não vá, mas piadinhas "geográficas" acerca da cultura "tomatal", penso que não são necessárias, neste espaço de aprendizagem! Só lhe faltou dizer que cada um " coloca os tomates onde lhe aprouver"....enfim, modernices a merecer o tal lápis azul..
Vasco da Gama
Cumprimento os comentadores Miguel e Vasco, bem o articulista Jero que nos traz ao conhecimento tal noticia sobre o crescimento dos tomates lá para as bandas de Alcobaça.
ResponderEliminarDeve notar-se no entanto que pelo menos um dos tomates, (o que parece mais maduro!!!), tem um problemazito, o que leva a pensar e inferir que os tomates à medida que vão amadurecendo, ficando mais velhos, tendem para ficar mais secos!!!
Enfim, curiosidades da tamatada!!!
Abraço
Incapaz de meter um tomate que seja neste blogue, o Vasco socorreu-se mais uma vez da minha paciência para inscrever este seu (dele) comentário:
ResponderEliminarIntrigado pela fotografia do articulista, recorri a sábio mestre da Universidade Tomatal de Albufeira que após várias críticas aos comentadores, de pronto me explicou, dois segundos após vista de olhos pela fotografia:
"Ó homem você não vê que se trata de um tomate fêmea? Mas isto anda tudo distraído ou quê?"
Coloquei a foto no bolso esquerdo, cocei-me e saí, de mansinho, às arrecuas, não fosse o "tomatal mestre" aproveitar-se de meia volta descuidada...
Vasco A. R. da Gama