Castelo de Alcobaça
Arriscamos dizer que nunca vimos o Castelo de Alcobaça tão limpo como está nos nossos dias.
Aliás essa limpeza é visível è distância e há que reconhecer que os responsáveis da C.M.Alcobaça fizeram um bom trabalho. Posto isto há que dizer que valeria a pena ir mais além para o local ser mais visitado… por quem nos visita. Para já achamos que a sinalética do “Castelo” devia ser alterada para “Ruinas do Castelo”. Depois já no local deviam ser melhorados os acessos as suas muralhas(ou ruínas das ditas). Por que não uma escada de madeira ,sem obviamente descaracterizar o local ? Na fase mais alta do turismo – meses de Verão – não se justificaria a instalação de um quiosque de madeira? Nesse quiosque poderia ser instalado um mini posto de turismo com um funcionário habilitado que desse informações sobre o Castelo e sobre as suas vistas com história: o Mosteiro de Alcobaça, o território dos antigos Coutos de Cister, a Serra dos Candeeiros, etc.,etc.
A informação sobre o tema é abundante e deixaria uma boa impressão a quem se desse ao trabalho de se deslocar ao local. Se no quiosque se pudessem fornecer águas, cafés ou doces conventuais seria um excelente complemento -e uma agradável surpresa - para quem subisse a Rua do Castelo…
Sabemos que estas pequenas melhorias trariam com certeza papelada e autorizações de diversos organismos e apetece-nos dizer que era de fazer já e regularizar as burocracias no Outono!
JERO
Informação sobre o Castelo de Alcobaça
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coordenadas: 39° 33.030' N 8° 58.937' W
O Castelo de Alcobaça localiza-se na cidade, freguesia do concelho de mesmo nome, no Distrito de Leiria, em Portugal.
Em posição dominante a noroeste sobre a povoação, na margem esquerda do rio Baça, das suas ruínas tem-se uma bela vista sobre a cidade, inclusive o seu famoso mosteiro, os campos envolventes e a serra dos Candeeiros.
Antecedentes
Há controvérsias entre os autores acerca da primitiva estrutura defensiva do local, atribuída ora à ocupação visigótica ora à muçulmana da qual uma torre albarrã é testemunha.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península Ibérica, foi tomado pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), que o teria reparado e reforçado. Reconquistado e destruído pelos mouros entre 1191 e 1195, D. Sancho I (1185-1211) retomou a povoação e suas terras, doando-as aos monges da Ordem de Cister, para a povoarem e defenderem. Data deste reinado a reconstrução do castelo para a defesa da povoação e seus habitantes.
Com a paz, nestes domínios, os monges se dedicaram à vitivinicultura e à enologia, tornando-se uma referência gastronômica internacional nos séculos seguintes.
Por volta de 1369 o abade de Alcobaça, D. Frei João de Ornellas, procedeu o reforço da defesa do castelo erguendo uma barbacã, tendo-se ainda reedificado uma torre caída e o troço de muralhas voltado para o Mosteiro. Para custeio destas obras, foi lançada uma finta sobre os moradores.
No século XV o castelo foi severamente danificado pelo terramoto de 1422, tendo-lhe sido providenciados os reparos necessários no ano de 1424. Um pouco mais tarde, o abade D. Frei Gonçalo Ferreira faz reconstruir a Torre de Menagem (1450).
No século XVII têm lugar novas obras de reparo no castelo (1627). Nesta fase, a torre destacada a leste passa a ser utilizada como cadeia, função que desempenhará até ao terramoto de 1755.
Sendo a nomeação dos alcaides do castelo prerrogativa dos abades de Alcobaça, conhecemos que Geraldo Pereira Coutinho, lente de prima e cânones da Universidade de Coimbra foi nomeado como alcaide-mor do castelo, em 10 de Novembro de 1701.
Do século XIX aos nossos dias
Na primeira metade do século XIX, no reinado de D. Maria II (1826-1828; 1834-1853), já sem função estratégica ou defensiva, determinou-se arrasar o antigo castelo (1838), que foi considerado como extinto nas Atas da Câmara Municipal (1854).
Em meados do século XX, abandonado e entulhado, procedeu-se o aproveitamento da sua cisterna para o depósito de água potável a ser distribuída à população (1940). Poucos anos mais tarde, procedeu-se à reconstrução da muralha voltada para o Mosteiro, a partir de uma descrição deixada pelo Frei Fortunato Boaventura (1952-1953), bem como a obras de limpeza do monumento e da sua área envolvente, incluindo-lhe os acessos, por ocasião da visita da rainha Elizabeth II de Inglaterra a Portugal, quando visitou Alcobaça (1956). Na década de 1960 novos reparos de pequena monta foram efetuados (1965).
Classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 12 de Setembro de 1978, escavações arqueológicas realizadas no seu recinto num projeto de quatro anos iniciado em Agosto de 2002, com fundos municipais, buscam elucidar questões relativas à época e autoria da fundação do castelo. Os trabalhos são coordenados pelos arqueólogos Jorge António e Manuela Pereira, à frente de um grupo de voluntários e alguns trabalhadores da autarquia.
CARACTERÍSTICAS
Na cota de 69 metros, o castelo apresenta planta irregular orgânica, nos estilos românico e gótico.
Subsistem os muros da primeira cerca, em cantaria de pedra calcária, reforçados por sete cubelos de planta quadrangular e mais um torreão destacado pelo lado oeste (torre de menagem), voltado para o Mosteiro. A leste, ergue-se uma torre albarrã, entre o recinto interno e a barbacã de planta ovalada, reforçada, no lado oeste, por quatro cubelos (dois de planta semicircular).
Barbacã
A barbacã (do latim medieval "barbacana"), em arquitectura militar, é um muro anteposto às muralhas, de menor altura do que estas, com a função de defesa do fosso de uma fortificação, onde era oferecida a primeira resistência ao agressor.
Também denomina uma fresta na muralha, aberta para possibilitar o tiro sobre o inimigo.
Origem:Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fotografias de meados de Julho de 2010(JERO)
Gostei de ler e aprender, depois do que falei versejado, aprendi aqui muito mais...
ResponderEliminarEntão e a Lenda!!!!!!he!he!he!
beijinho
Áurea
Amigo Jero.
ResponderEliminarCá estou para sublinhar que apesar do desinteresse do Castelo, não seria desajustado a Autarquia tomar a iniciativa de o reconstruir.
Como está, só levantará murmúrios de...desleixo.
Lembro quando nos idos de 50 e estudávamos onde hoje está o CEERIA, corrermos nos intervalos para o Castelo para aí fazermos algumas tropelias.
Passados 50 ou mais anos está incompreensivelmente pior.
Um abraço.